quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um filme amazônico.

"Terceiro Milênio" é uma obra prima de Jorge Bodansky e Wolf Gauer, preparem-se, pois qualquer semelhança com a realidade de Aripuanã não será mera coencidência. Teremos depoimentos de cablocos, indígenas, madeireiros, um messias no meio da floresta, fábricas poluidoras, a corrupção da Funai ainda em um período de fim da ditadura militar. Um filme frenético e de excepcional montagem. Veremos a figura de Evandro Carreira denunciando e afirmando que a Amazônia é o futuro da civilização. Muito antes do assunto da ecologia entrar na moda, ele já afirmava da necessidade de os seres humanos conviverem de forma harmoniosa com o meio em que vivem.
Prof. Cássio Marcelo de Oliveira Alves.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Sessão de 31 de Julho.

Caros (as) amigos (as) cinéfilos (as) de Aripuanã, peço desculpas pela demora em postar informações sobre o filme da próxima sessão, mas como de costume, podem esperar por algo bem interessante. Quero dizer também que todos (as) que entrarem no blog podem ter mais informações clicando no link da Programadora Brasil que fica à direita na página, vocês poderão ter acesso aos relatórios referentes às sessões passadas que aconteceram no nosso município. Lembrando que ao término das exibições acontecem debates sobre as obras assistidas da noite, na última exibição aconteceu um debate muito legal, as pessoas participaram e gostaram do que viram. Compareçam, opção de cinema de boa qualidade garantidas todos os sábados às 20:00.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sessão de sábado. 24/07.

Apesar do Festival de Pesca o Cine Clube não pára, quem quiser uma opção cultural (cinéfila) para sábado de noite é só comparecer no Centro de Apoio ao Turismo que poderá assistir a dois curtas metragens muito interessantes, (veja sinopse abaixo). Desde já estão todos (as) convidados (as). A entrada é franca e a classificação indicativa é livre para todas as idades. Lembrando que o horário é 20:00h.

Como se morre no cinema.

Memórias do papagaio que participou da filmagem do clássico brasileiro Vidas Secas, em 1962, quando atuou ao lado da cachorra Baleia. Fonte Programadora Brasil.
Para quem assistiu "Vidas Secas" esse filme é imperdível. Como a ideia de um diretor, Luelane Loiola, reconstrói os bastidores de um dos filmes precursores do Cinema Novo. Garantidas emoções.
Duração: 20 min e 0 seg.
Ano: 2000.Direção: Luelane Loiola Corrêa. Livre.

Um belo filme.

A história de um quilombo, formado em meados do século XIX, por escravos libertos no sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília, mostra uma pequena população, isolada das instituições do país, presa a um ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio de algodão à cerâmica primitiva. O curta é considerado um dos precursores do Cinema Novo.
Duração: 22 min e 0 seg.
Ano: 1960.Gênero: Documentário.
Direção: Linduarte Noronha.
Classificação indicativa: Livre.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Os filmes de sábado 17/07 às 20:30.

A sessão de sábado tem a intenção de mostrar ao público de Aripuanã, como o cinema brasileiro é talentoso na produção de curtas metragens - filmes de duração inferior a trinta minutos - O primeiro filme da noite trata-se de uma animação, ou seja, um desenho animado intitulado Tem boi no trilho que conta a história de um boizinho sonhador e tem um final surpreendente (ver sinopse abaixo). O segundo filme a ser exibido é um clássico, A velha a fiar, fantástico exercício de montagem cinematográfica do diretor Humberto Mauro é baseado na música popular homônima cantada na voz do trio Irakytan, depois vem, Ilha das flores, um documentário envolvente e chocante de Jorge Furtado (O homem que copiava), muito difundido no meio acadêmico e que mostra como a humanidade "evoluiu" mas ainda não resolveu a miséria e consequentemente a fome no mundo, denunciando que porcos tem prioridade na hora de comer em detrimento aos seres humanos que sobrevivem em um lixão de uma grande cidade. E para encerrar, um belo filme mostrando uma tribo no Xingu que pouco manteve contato com "o não-índio" (brancos), Jornada Kamayurá alegra e expõe um pouco da vida desta etnia que convive harmoniosamente com o meio em que vivem. Teremos um mosaico da cultura brasileira em forma de curtas...
Cássio Marcelo de Oliveira Alves.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sessão de Curtas.

Sábado, 17/07 assistiremos no Projeto Cine + Cultura Navegantes-Tem Brasil uma sessão especial de quatro curtas metragens. Lembrando que a sessão terá início às 20:30 h devido a Fectima. A entrada é franca e a classificação indicativa é livre para todas as idades. Esperamos vocês.

Tem Boi no Trilho.

Um bezerro abandona a boiada, atraído pelo trem que passa pelo sertão em seca. O Vaqueiro, ao perseguir o boizinho, acaba levando-o de encontro à locomotiva. O que parecia ser um trágico desastre, porém, cede lugar a um final inesperado.
Um filme de animação sensível, para todos os públicos.
Duração: 6 min e 0 seg.
Ano: 1986.Gênero: Animação.Direção: Marcos Magalhães.

A Velha a Fiar-Um Clássico.


A Velha a Fiar é um curta-metragem brasileiro de 1964 dirigido por Humberto Mauro, com a música popular homônima cantada pelo Trio Irakytan. Uma joia do cinema brasileiro, esse curta-metragem chegou a ser considerado pelos críticos como um dos primeiros videoclipes do mundo. Humberto Mauro, ao não conseguir colocar uma mulher para fazer o papel da velha, colocou seu amigo Mateus Colaço para fazê-lo.

A Velha Fiar, é um grande exemplo de como a montagem (hoje, edição) é importante no cinema.

Gênero: Ficção.Duração: 6 min e 0 seg.
Ano: 1964

O chocante Ilha das Flores.


Um tomate é plantado, colhido, transportado e colocado à venda num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos. Fonte: Programadora Brasil.
Duração: 12 min e 0 seg.
Ano: 1989.Gênero: Documentário.
Ilha das Flores é um documentário de Jorge Furtado (O homem que copiava) no formato de curta metragem que utiliza de um humor ácido para mostrar a realidade de miséria que ainda existe no Brasil. O filme conta como um tomate é descartado, indo para um lixão municipal onde o que não serve aos porcos será útil a alimentação de seres humanos.

Jornada Kamayurá.


No Alto Xingu, próximo à Lagoa de Ipaivu, vivem os índios da tribo Kamayurá. Pela manhã, os homens vão à caça, as meninas colhem frutos e os meninos pegam gafanhotos. À tarde, os homens dedicam-se à cultura do algodão, observados pelos meninos. As mulheres reservam a maior parte do tempo aos cuidados da família. Ao entardecer trocam impressões sobre o dia. À noitinha tocam flauta, cantam e dançam. Um dia na vida cordial e bem-humorada dos Kamayurá.
Duração: 12 min e 0 seg.
Ano: 1966.Gênero: Documentário.Direção: Heinz Forthmann.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ficha de Informações do filme.

Não percam, neste sábado 10/07 a exibição de Edifício Master, mais uma obra prima de Eduardo Coutinho, um documentário arrebatador, envolvente/instigante.

Duração: 110 min e 0 seg.
Ano: 2002
Cidade: Rio de Janeiro UF(s): RJ País: Brasil
Gênero: Documentário
Subgênero:
Cor: Colorido

Ficha Técnica

Direção: Eduardo Coutinho
Empresa(s) Co-produtora(s): VIDEOFILMES PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA
Produção Executiva: MAURÍCIO ANDRADE RAMOS E JOÃO MOREIRA SALLES
Direção de Produção: BETH FORMAGGINI
Direção Fotografia: JACQUES CHEUICHE
Fotografia de Cena: Não
Montagem/Edição: JORDANA BERG
Técnico de Som Direto: VALÉRIA FERRO
Edição Som: DENILSON CAMPOS
Trilha Musical: Não
Trilha Original: Não

Dados Técnicos

Suporte de Captação: Informação não disponível
Suporte de Projeção: Informação não disponível
Janela de projeção de película: 1:1.85
Janela de projeção de vídeo: Informação não disponível
Produto Final do Telecine: Informação não disponívele
Disponível nos Suportes: Vídeo (DVD)

Som: Sonoro
Stereo

Classificação Indicativa: Livre


Edifíco Master tem a classificação indicativa adequada a todos os públicos-Livre

Um edifício em Copacabana, 25 moradores, gente aparentemente muito comum. Mas a câmera de Eduardo Coutinho vai encontrar ali toda a matéria de que se fazem os melodramas: solidão, fantasias, vaidade, dramas familiares. Em mais essa obra-prima de um mestre do documentário testemunhamos a precisão na escolha dos personagens e o rigor na opção pela palavra. Ouvindo as entrevistas conduzidas por Coutinho fazemos nosso “cinema mental”. Ao mesmo tempo, os entrevistados se mostram de uma maneira mais complexa e reveladora do que se não estivessem diante de uma câmera. É cinema-verdade da melhor estirpe, repleto de humanidade. Fonte: Programadora Brasil.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O filme de sábado, 10/07.


Filme premiado, Edifício Master retrata como é a vida de pessoas que moram em um grande condomínio de uma grande cidade brasileira. A câmera está lá para mostrar histórias alegres, tristes e intrigantes, que por vezes se misturam com a própria história do grande edifício nesta grande cidade brasileira.

O que é um documentário?

O Projeto Cineclube Navegantes-Tem Brasil apresentará para Aripuanã a primeira exibição de um Doc, ou seja, um documentário. Em linhas gerais, trata-se de um gênero cinematográfico que procura mostrar determinada situação real através da Sétima Arte, tendo compromisso com a exploração da realidade documentada pelas câmeras "tal como ela é" e que possui caráter de documento, mas também não deixando de ser uma representação parcial e subjetiva da realidade, já que quase tudo que é filmado baseia-se em um roteiro prévio, porém, o legal do Doc é a possibilidade de aparecerem imprevistos durante as filmagens, dando outro rumo ao filme pretendido anteriormente.
Cássio Marcelo de O. Alves.